Mais atividades para vocês! Fiz algumas atividades de História/Interpretação. Espero que gostem! Beijos!
Amigos confiram as novas atividades de geografia/Interpretação! Espero que gostem! Beijos!
Espero que curtam as atividades de interpretação de texto que acabei de criar! Beijos!
interpretação de texto
O CONSELHEIRO
Contam que um certo lavrador possuía um
burro que o repouso engordara e um boi que o trabalho abatera.
Um dia, o boi queixou-se ao burro e
perguntou-lhe :”Não terás, ó irmão, algum conselho que me salve desta dura
labuta?” O burro respondeu: “ Finge-te de doente e não comas tua ração.
Vendo-te assim, nosso amo não te levará para lavrar o campo e tu descansará”.
Dizem que o lavrador entendia a
linguagem dos animais, e compreendeu o diálogo entre o burro e o boi.
Na manhã seguinte, viu que o boi não
comera a sua ração: deixou-o e levou o burro em seu lugar. O burro foi
obrigado a puxar o arado o dia todo, e quase morreu de cansaço. E lamentou o
conselho que dera ao boi.
Quando voltou à noite perguntou-lhe o
boi: “Como vais, querido irmão?”. Vou muito bem, respondeu o burro. Mas ouvi
algo que me fez estremecer por tua causa. Ouvi nosso amo dizer:” Se o boi
continuar doente, deveremos matá-lo para não perdermos sua carne. Minha
opinião é que tu comas tua ração e voltes para tua tarefa a fim de evitar
tamanho infortúnio”.
O boi concordou, e devorou imediatamente
toda a sua ração.
O lavrador estava ouvindo, e riu.
Do
livro,As mil e umas noites, apud Mansour Chalita,As mais Belas Páginas da
Literatura Árabe, Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira, 1967,p.281.
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COMPREENSÃO DO
TEXTO:
1 – O conselheiro de que fala o título do texto é:
( ) o boi; ( ) o burro; ( ) o lavrador; (
) um amigo do lavrador
2 – De quem partiu a
iniciativa, isto é, o desejo do conselho: do boi ou do burro?Justifique sua
resposta baseando-se no texto:
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3 – Por que o boi foi pedir conselho ao burro?
_________________________________________________________________________
4 – Surtiu efeito, isto é, foi bom para o boi o conselho? Justifique
sua resposta, com palavras do texto.
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5 – Foi bom para o burro ter dado o conselho ao boi? Por
quê?
_________________________________________________________________________
6 – O burro ficou prejudicado pelo conselho que deu ao boi.
Como consegui safar-se da nova situação?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
7 – A qualidade do burro que mais se destaca na história é:
( ) a
esperteza; ( ) a maldade; ( ) a preguiça; ( ) a bondade
8 – No lavrador o que mais nos chama a atenção é:
( )a
paciência ( ) a compreensão; ( ) a esperteza;
Justifique a sua
resposta:____________________________________________________
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9 – Assinale a alternativa que melhor se relaciona com o
texto:
( ) o boi é um
animal preguiçoso ;
( ) o boi é um
animal guloso;
( ) o burro é um
animal bem burro mesmo ;
( ) o burro é um
animal esperto;
( ) o lavrador
conversava com os animais;
10 – Esse texto pertence ao tipo de história com o gênero
FÁBULA porque:
( ) é uma história
imaginária cujas personagens são animais que conversam, e atrás da história esconde
um ensinamento.
( ) é uma história
muito bacana, bem interessante, o que caracteriza uma fábula.
( ) é uma história
inventada.
UM SAPATO EM CADA PÉ
Esta é a história de dois pezinhos.
Um pé esquerdo e um direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho, mas eram muito diferentes.
O esquerdo tinha o dedão mais gordinho e gostava de futebol. O direito morria de cócegas e adorava balé.
O esquerdo preferia usar tênis. Já o direito, por ele vivia descalço.
O esquerdo, muito vaidoso, ficava feliz de unhas cortadas. O direito, mais desleixado, às vezes cheirava chulé.
Como os pezinhos dependiam de sua dona, viviam fazendo acordos:
- Tá bom, eu vou para trás na hora do arabesque, lá na aula de balé – dizia o esquerdo. – Mas, no futebol, eu chuto a bola.
- Legal. – concordava o direito. – Mas, quando a gente estiver dançando, não fique reclamando que a sapatilha aperta.
Conversavam sempre à noite, quando Mariana, a dona deles, dormia. Assim, podiam se entender melhor.
Uma noite, Mariana perdeu o sono. Enquanto contava carneirinhos, ouviu uma vozinha dizendo assim:
- Tomara que amanhã ela ponha meia rosa.
A menina levou um susto. Levantou a cabeça do travesseiro, a tempo de ouvir o pé direito responder:
- Ah, não. Gosto mais daquelas de listrinhas azuis.
Mariana não podia acreditar no que via e ouvia. Os pezinhos continuaram:
- Esqueceu que amanhã tem aula de futebol? – lembrou o esquerdo. – Ela sempre põe meias cor-de-rosa quando vai jogar.
- Droga, então vai vestir as chuteiras também. Depois você reclama se eu fico cheirando a chulé.
- Vou marcar um golaço, duvida? – gabou o esquerdo.
- Não, sei que graça você vê em futebol! – suspirou o direito.
Mariana fez uma cara de quem tinha descoberto a América:
- Então é por isso que eu chuto melhor com a esquerda!
Os pezinhos prosseguiram no papo:
- Não ligue. À tarde, ela vai na aula de dança e ai você fica feliz.
- Vou fazer a melhor pirueta da minha vida, me espere!
A menina se surpreendeu mais uma vez:
- Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!
Comovida, Mariana pensou no esforço que seus pezinhos faziam para se entenderem, apesar das diferenças. Pensou também como seria se todas as pessoas fizessem o mesmo.
Afundou no travesseiro e dormiu.
Na manhã seguinte, ela resolveu fazer uma surpresa para os seus pés. No esquerdo, vestiu a meia rosa e a chuteira. No direito, a meia listradinha de azul e a sapatilha. Foi para escola assim, com um pé de cada jeito.
Quando pisou na sala de aula, seus colegas começaram a caçoar dela. Mariana tentou explicar que seus pés eram diferentes um do outro e que isso não tinha o menor problema. Mas a turma não parava de rir.
Mariana descobriu como era difícil ser diferente. Só porque não usava sapatos iguais como todo mundo, tinha virado motivo de riso. Morrendo de raiva, ela foi chorar na biblioteca.
Escondida atrás de uma estante, abaixou-se para ficar mais perto de seus pés. Acariciando ora o esquerdo, ora o direito, e disse:
- Não liguem para esses bobos. Eu não vou deixar de gostar de vocês só porque são diferentes um do outro.
Estava nisso quando alguém se aproximou. Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo que viu foi dois pés. Um estava calçado com tênis. O outro, com chinelo de praia.
A menina levantou os olhos, maravilhada. Deu de cara com o Edgar, o novo colega de escola. Ele estendeu-lhe a mão dizendo:
- Não chore, Mariana. Nenhum PÉ É IGUAL AO OUTRO.
Foram os dois para o pátio. Ela já nem ligava mais para a zoada dos colegas. Mariana só ficava pensando num jeito de apresentar seus pés aos pés de Edgar.
Cláudio Fragata. In: Recreio Especial: Era uma vez..., n. 1. São Paulo, Abril, s/d.
Vocabulário
arabesque: constitui uma das poses básicas do Ballet Clássico.
gabou: orgulhou-se
ESTUDO DO TEXTO:
1) “Esta história é sobre dois pezinhos. Um pé esquerdo e um direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho, mas eram muito diferentes.”. Escreva as diferenças que existiam entre os dois pezinhos:
Pé direito
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Pé esquerdo
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2) “A menina perdeu o sono e levou um susto.”
a) Que fato ocorreu que surpreendeu a menina?
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3) “Mariana fez uma cara de quem tinha descoberto a América.” Que grande descoberta ela teve?
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4) O texto mostra que os colegas de Mariana reagiram de maneira errada. Marque com x aquela que resume melhor a reação dos colegas de Mariana:
( ) medo ( ) preconceito ( ) raiva ( ) simpatia
5) “ Mariana descobriu como era difícil ser diferente.” O que a fez se sentir diferente de todo mundo?
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6) “Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo que viu foi dois pés.” Neste momento como ela ficou?
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7) Qual é a lição que Mariana aprendeu?
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UMA DAS MARIAS
Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste.
— O que foi? — perguntou a mãe de Maria.
Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy e se atirou na cama, onde ficou
deitada, emburrada.
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se estava sentindo alguma coisa. Não
estava. Perguntou se estava com fome. Não estava. Perguntou o que era, então.
— Nada — disse Maria.
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu Snoopy, emburrada. Quando o pai de
Maria chegou em casa do trabalho a mãe de Maria avisou:
— Melhor nem falar com ela...
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo nenhum.
Na mesa do jantar, Maria de repente falou:
— Eu não valo nada.
O pai de Maria disse:
— Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em segundo lugar, não é verdade.Você
valhe muito. Quer dizer, vale muito.
— Não valho.
— Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa querida. Todos gostam de você. A mamãe, o papai,
a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma preciosidade.
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A milhões de outras pessoas.
— Só na minha aula tem sete Marias!
— Querida... — começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu.
— Maria — disse o pai — você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro?
— Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra em toda parte. Um diamante é difícil
de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto?
— Por quê?
— Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro,
depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma
pepita de ouro.
— Ia ser a coisa mais valiosa do mundo.
— Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria.
— Só na minha aula são sete.
— Mas são outras Marias.
— São iguais a mim. Dois olhos, um nariz...
—Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem.
— É...
— Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?
— Mas pai...
— Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, você mesmo, só existe uma. Se algum dia
aparecer outra você na sua frente, você pode dizer: é falsa.
— Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo.
— Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões...
Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando com o Snoopy:
— Sabe um diamante?
Interpretação de texto
1) Por que Maria chegou da escola tão triste?
( ) Foi mal na prova.
( ) A professora gritou com ela.
( ) Uma amiga a desprezou.
( ) Sentia-se sem valor.
( ) Estava doente.
2) De que forma o pai de Maria a ajudou a sentir-se melhor:
( ) Mostrou-lhe que ela era única.
( ) Comprou-lhe uma roupa nova.
( ) Foi ao shopping com ela.
( ) Deu-lhe um presente muito caro.
( ) Saiu com ela para tomar sorvete.
3) O texto é uma narrativa e contém vários diálogos. Que sinal de pontuação foi usado para introduzi-los?
( ) Travessão
( ) Hífen
( ) Vírgula
( ) Aspas
( ) Reticências
4) Substitua a expressão em negrito pelo verbo que mais se aproxime do seu significado na frase:
“Você já se deu conta que em todo mundo só existe uma você?”
( ) Encontrou
( ) Percebeu
( ) Achou
( ) Buscou
( ) Olhou
5) Que substantivos foram usados pelo pai, na conversa com Maria, para que a menina compreendesse o seu valor :
( ) Bonito, precioso
( ) Raro, ouro
( ) Diamante, único
( ) Ouro, diamante
( ) Valioso, único
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